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Resgate de fragmentos da Alma

Na nossa caminhada, vamos nos fragmentando e esses fragmentos se transformam em âncoras na linha do tempo da nossa vida.

Explico: quando passamos por situações traumáticas ou emocionalmente marcantes ou que não foram totalmente resolvidas e encerradas, uma parte nossa pode ficar presa a tais situações.

Assim, seguimos pela vida e vamos nos fragmentando e essas nossas partes, volta e meia, nos puxam para um reencontro doído e lá vamos nós remoer o passado, sofrer de novo, nos arrepender, sentir medo que aconteça novamente, sentir culpa, raiva ou seja o que for!

Até mesmo o que aparentemente parece ser uma recordação boa, às vezes é só uma armadilha, como quando nos pegamos voltando para uma dessas âncoras de uma parte nossa que viveu aquilo que rotulou como sendo “o maior amor da vida” e então acreditamos nunca mais encontrar outro amor tão bom quanto aquele… Só que ficar lembrando daquele amor não é nada bom, mesmo que a experiência tenha sido positiva, afinal, ela acabou, não existe mais e, novamente, estamos presos no passado.

A vida acontece somente no presente, o passado representa morte! Isso é forte, não é?

A ideia é mesmo chamar a atenção para as nossas partes que nos sequestram do presente. Cada vez que ficamos absortos do aqui-agora para ficar “curtindo o barato ruim do passado” perdemos a vida. Já pensou nisso? Como zumbis, estamos vivendo no passado, em território morto, sem possibilidades.

Voltemos para o presente: estamos todos vivendo ainda uma espécie de estresse pós-traumático da pandemia: trauma por ficar doente, trauma por ver pessoas que amamos adoecendo e até morrendo, trauma por ver a morte por todo o planeta deixando famílias esfarrapadas, trauma pelo medo de falir, de perder o emprego, de perder o controle etc.

Não sabemos o que vem pela frente, mas podemos, agora, escolher nos despedir dessas nossas partes, fragmentos cheios de dor e medos, para seguirmos mais livres, mais leves.

E para quem, como eu, acredita que somos muito mais que carne e osso, que temos uma alma e que talvez no plano espiritual também tenhamos uma consciência ou uma existência que está livre do drama da densidade da vida que temos aqui, encarnados, pode imaginar como seria incrível soltar os fios que nos prendem aos fragmentos densos do passado e abrir espaço para novas conexões com essas nossas partes mais evoluídas!

Gostou? Compartilhe, pode ser exatamente isso que alguém precisa agora...

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